Identifique a via de intoxicação, que pode ser por contato com a pele, com os olhos ou por ingestão.
Em contato com a pele, a vítima pode apresentar vermelhidão, coceira e inchaço;
Em caso de ingestão, a vítima pode apresentar sonolência, vômito, dor abdominal, tontura, confusão mental, entre outros;
Retire o excesso de contaminante com o auxílio de uma espátula ou com a mão devidamente protegida por uma luva ou, na sua ausência, um saco plástico;
Para os casos de contato com a pele e olhos, lave com água corrente por pelo menos 15 minutos;
Para os casos de ingestão, não provocar o vômito e não oferecer nada para beber;
Nos casos de ingestão, podem ocorrer efeitos sistêmicos. Por isso, é importante que a vítima seja monitorada, pois esta pode apresentar complicações como convulsão e parada cardíaca;
Encaminhe a vítima para um hospital e, se possível, com uma amostra da planta, para avaliação médica.
Para os casos de inchaço na face ou dificuldade respiratória, acione o serviço de emergência imediatamente através dos telefones 192 ou 193.
O Brasil possui a maior biodiversidade do mundo. Por conta disso, é muito comum encontrar “remédios naturais” a base de plantas ou ambientes ornamentados com espécies que, ao contrário do que parecem, são tóxicas. Muitas delas têm, inclusive, grande potencial de causar danos aos sistemas circulatório, gastrointestinal e nervoso central.
Dados reunidos pelo SINITOX – Sistema Nacional de Informação Tóxico Farmacológica mostram que, entre os anos de 2016 e 2017, foram identificados 2.028 casos de intoxicação por plantas, sendo o público infantil o mais afetado, com 1.065 casos.
Neste link da FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz, é possível conferir uma galeria de imagens com algumas plantas tóxicas [https://sinitox.icict.fiocruz.br/plantas-toxicas]. Já aqui, é possível conhecer mais sobre elas [http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up2/plantas-toxicas.htm].
Importante: não provocar o vômito pois, além do risco de provocar novas lesões, há o rebaixamento do nível de consciência, e a vítima, incapaz de proteger a via aérea adequadamente, pode broncoaspirar.
- Associação Brasileira de Centros de Treinamento em Primeiros Socorros (ABRACIT). Acidentes com Plantas. Disponível em: https://abracit.org.br/primeiros-socorros/acidentes-com-plantas/. Acesso em: 20 ago 2023.
- Fundação Oswaldo Cruz. Plantas Tóxicas. Disponível em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up2/plantas-toxicas.htm. Acesso em: 20 ago 2023.
- National Safety Council. Guia rápido de primeiros socorros. 1ª edição. Bragança Paulista: Editora Randal Fonseca, 2011.
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Plantas venenosas: eritema (vermelhidão) pode ser uma das reações alérgicas. Vídeo por BACe5DrXMbo.
Plantas venenosas: prurido (coceira) pode ser uma das reações alérgicas. Vídeo por Towfiqu barbhuiya.